Felipe VI habla a la nación. 3 de octubre 2017.

Independentismo na Catalunha
BPI na rota do furacão da independência da Catalunha


O CaixaBank recusa clarificar se já entregou aos reguladores planos de contingência para sobreviver em cenários extremos a partir do referendo de domingo. E que podem afectar o sexto maior banco a operar em Portugal.

Cristina Ferreira
29 de Setembro de 2017, 6:30

Pablo Forero assumiu a liderança do BPI depois de o grupo catalão ter adquirido o domínio da instituição financeira portuguesa Paulo Pimenta
As incógnitas que se abriram nos últimos dias com a decisão das autoridades da Catalunha de colocarem a referendo a sua independência de Espanha, contrariando Madrid, estão a levar os analistas e as casas de investimento a desdobrarem-se em alertas sobre a iniciativa. Sob pressão do risco político e económico, caso a situação se descontrole, ficará o CaixaBank, o activo mais relevante da Catalunha e o maior banco de retalho de Espanha, e dono do BPI, cuja liquidez é gerida em articulação com a do banco catalão.

Faltam apenas três dias para o governo regional da Catalunha liderado por Carles Puigdemon avançar com a consulta popular para referendar a independência, isto a confirmar-se a realização da iniciativa no próximo domingo. E, à medida que o dia 1 de Outubro se aproxima, sucedem-se os incidentes entre as forças soberanistas e o executivo de Mariano Rajoy (que reitera a decisão de travar o acto), o que aumenta o risco político e acentua a incerteza em torno do futuro da Catalunha. Trata-se de uma das regiões mais ricas de Espanha: representa 19% do PIB espanhol e os catalães são 16% da população total.


“As próximas horas e dias vão ser muito duros na Catalunha”

Ontem o El País avançava que estavam a chegar aos escritórios de advogados pedidos de informações de teor financeiro e jurídico sobre o processo e que há “empresas que optaram mesmo por congelar investimentos”. Aos receios dos investidores gerados pelo conflito na Catalunha juntam-se as dúvidas surgidas em resultado das eleições alemãs e quanto ao desfecho do diferendo entre os EUA e a Coreia do Norte.

Esse ambiente contribuiu para que a semana começasse negra para muitas empresas espanholas cotadas no índice bolsista Ibex. O destaque foi para as financeiras sensíveis a cenários políticos e económicos difíceis. Na última segunda-feira, o CaixaBank, dono do BPI, foi particularmente castigado, com a cotação a dar um tombo de 3,79%. Foi até mais acentuado que o dos outros bancos cotados na Bolsa de Madrid: o BBVA caiu 1,88%, o Santander 1,16%. Mesmo o catalão Sabadell foi menos penalizado, 1,13 %. Apesar de ter iniciado a semana com perdas, o CaixaBank resistiu nas últimas sessões, mas ontem já estava a negociar no vermelho.

O PÚBLICO inquiriu o CaixaBank para saber se já se dotou de planos de contingência e se estes contemplam medidas de apoio ao BPI; se os entregou aos reguladores e se o banco admite mudar a sua sede de Barcelona para outra região de Espanha. Às questões de natureza regulatória e estratégica o CaixaBank respondeu: “O CaixaBank não comenta temas políticos.”

Secessão do CaixaBank?

O que é que se passa na Europa e em Portugal face à Catalunha?

Quem excluiu imediatamente a hipótese de deslocalização do CaixaBank para fora da Catalunha, em caso de secessão, foi Adrià Alsina, “por não ter lógica”. O porta-voz da Assembleia Nacional da Catalunha, que prestou declarações ao PÚBLICO na qualidade de professor universitário e de activista do movimento independentista, defende que, “havendo dois Estados, o espanhol e o catalão, nada mudará para o CaixaBank”, que “manterá a licença bancária para operar no resto de Espanha, mas passará a responder perante o banco central da Catalunha” e o Banco Central Europeu. E concretizou: “A situação é contrária à do Santander, que manterá a sede em Espanha, mas terá licença bancária para trabalhar na Catalunha.”

Na perspectiva deste académico, se “a votação de domingo” apontar para o sim à separação de Espanha, os passos seguintes serão os previsíveis e “não levantam problemas”: a Catalunha iniciará um período de negociação com a Espanha e a União Europeia (UE). E não se antecipa, “por não ser do interesse de nenhuma das partes”, que se ergam fronteiras físicas entre “dois Estados diferentes” que integram o mesmo espaço europeu. “Não é do interesse de nenhuma parte que a Catalunha deixe a União Europeia”, refere.

No entanto, para aderir à UE, a Catalunha não poder ter a oposição de nenhum Estado-membro, ou seja, a Espanha terá de estar de acordo — o que não se antecipa, em ambiente de confronto. Há outro obstáculo: o tratado da UE não prevê que um país se possa cindir de outro já na UE sem que isso ocorra dentro da Constituição nacional.

A visão dos investidores

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Standard & Poor’s sobe rating do BPI e Santander Totta

Com a pressão a aumentar, e o risco político a acentuar-se, os analistas e investidores institucionais desataram a emitir opiniões. Na sua edição de ontem, o El País referia que o Bank of America Merrill Lynch, o ING, a agência Moody’s, o JP Morgan e o Goldman Sachs muniram-se de relatórios sobre a situação catalã. E “se a maioria considera remota a hipótese de secessão”, os analistas “da Merrill Lynch, do Oxford Economics e da Goldman Sachs antecipam “uma escalada de tensões políticas” que são um obstáculo a um final feliz.

E algumas das observações colocam no centro o CaixaBank. A 18 de Setembro, o jornal económico Expansión salientava que as incertezas geradas pelo braço-de-ferro entre Barcelona e Madrid levaram a uma onda de recomendações “sem precedentes” de afastamento do título CaixaBank, com a Redburn e a Goldman Sachs a avisarem que “a entidade financeira catalã deixou de ser uma opção de compra”.

Ainda assim o Expansión observava que nos últimos três meses os analistas reavaliaram positivamente o CaixaBank, o que levou a uma subida do preço médio em mais de 4%. Só que “agora estão a tomar precauções”, por medo das perturbações que se podem desencadear a partir de segunda-feira. E sublinhava que a entidade catalã mantinha a melhor evolução anual do Ibex 35, com uma subida de 38%. Ontem a cotação caiu apenas 1,5%.

Esta situação abre a porta a várias interpretações: os investidores não estão preocupados com a eventual secessão da Catalunha de Espanha, pois sabem que o CaixaBank como principal activo da região será protegido; os investidores não acreditam nesta possibilidade, e já descontaram que não vai haver independência; os investidores andaram distraídos. E é esta última perspectiva que é partilhada pelo JP Morgan, um dos bancos que vieram a público tomar posição.

Esta terça-feira, em comunicado emitido através da agência Bloomberg, o banco norte-americano destaca que “a crise constitucional que atinge Espanha, pelo separatismo catalão, está a ser analisada com complacência pelos investidores”. E considera mesmo que os investidores “ainda não interiorizaram” os riscos associados a uma vitória do sim no referendo.

Por isso, o JP Morgan aconselha os clientes a “venderem dívida pública espanhola e a comprarem obrigações [do Tesouro] de Portugal e da Alemanha e adoptarem posições curtas”. Com um aviso: “Devem fazê-lo assim que possível.”

Dias antes, a agência de notação financeira Moody’s veio defender que a independência da Catalunha “debilitaria a fortaleza económica” de Espanha. E destacou o peso económico e demográfico da Catalunha, com um produto interno bruto per capita superior à média nacional, no conjunto do Espanha. A Moody’s admite que a crescente deterioração da situação política poderá acabar na reavaliação em baixa de risco de crédito da Catalunha e de Espanha.

Os 50 milhões da Fundação em Portugal
O CaixaBank é detido em 40% pela holding Criteria Caixa que, por sua vez, é controlada a 100% pela Fundação Bancária La Caixa. Uma entidade que, no último ano, ganhou visibilidade em Portugal. E não foi só pelo facto de o seu braço financeiro ter assumido o controlo da gestão do BPI. É que a Fundação também anunciou que ia disponibilizar 50 milhões de euros para obras sociais a implementar em Portugal. Na mesma altura, os media espanhóis anunciaram que Cristina Bourbón, irmã do rei de Espanha, se ia mudar para Portugal com vencimento pago pela Fundação catalã. Oficialmente Cristina Bourbon trabalha para a Fundação Bancária La Caixa, na coordenação da actividade cultural, recebendo anualmente 300 mil euros.
https://www.publico.pt/2017/09/29/e...furacao-da-independencia-da-catalunha-1787045
 
Ahora es el novio de la Presley quien sale a defender España de Puigdemont, llamandole de golpista...

http://tuotrodiario.hola.com/noticias/2017100870300/historica-manifestacion-barcelona-unidad-espana/

Vargas Llosa, en la masiva manifestación en Barcelona por la unidad: 'España es tierra de libertad y de legalidad'

Miles de personas se han reunido en la capital catalana bajo el lema '¡Basta! Recuperemos la sensatez'


por Agencias/Tu Otro Diario / 08 de Octubre de 2017 - 16:29 CEST


Un mar de banderas de España ha abarrotado el centro de Barcelona durante la multitudinaria manifestación organizada por Societat Civil Catalana (SCC) a favor de la unidad y contra la independencia de Cataluña, apoyada por los partidos mayoritarios como PP, PSOE y Ciudadanos.




Cabecera de la manifestación en Barcelona por la unidad de España (EFE)
En la cabecera de la marcha se han podido ver numerosos rostros del mundo de la política, la justicia y la cultura como la ministra de Sanidad, Dolors Monstserrat; el delegado del Gobierno en Cataluña, Enric Millo, el presidente de SCC, Mariano Gomà y el expresidente del Parlamento Europeo Josep Borrell, quienes han sido acompañados por la multitud por la Via Laietana hasta la avenida Marquès de l’Argentera.

RELACIONADO: Más información sobre la complicada situación en Cataluña

Allí, el premio Nobel Mario Vargas Llosa junto con el presidente de SCC, Mariano Gomà, que han presidido tamibén la manifestación, han leído un manifiesto por la unidad de España.

“Desde hace tiempo el nacionalismo viene causando estragos también en Cataluña. Estamos aquí para pararlo”, decía Vargas Llosa al comienzo de su discurso, y continuaba alabando la presencia de los numerosos manifestantes que allí se encontraban. “Son catalanes que no consideran al adversario como un enemigo (…) creen en la democracia”.




Masiva manifestación a favor de la unidad de España (Gtresonline)
“No queremos que las empresas se vayan de Cataluña como si fuera una ciudad medieval afectada por la peste”, agregaba. “Queremos que las empresas vuelvan a Cataluña para que sea la locomotora de España”. “Queremos que sea la capital cultural de España”.

Además, Llosa ha defendido España como “tierra de libertad y de legalidad”. “Esto el independentismo no lo va a destruir”.

“¡Viva la libertad, visca Catalunya y viva España!”, ha concluido entre aplausos el escritor.

En declaraciones a Televisión Española, a declarado que la histórica manifestación a la que ha asistido es “la mejor demostración” de que existe un grupo “muy amplio de catalanes” que no aprueban el “golpe de estado propiciado por el Govern” al realizar la consulta ilegal.




(Reuters)
Antes de que comenzasen los turnos de palabra, el vicepresidente de Societat Civil Catalana, Álex Ramos, aseguraba que había unos 950.000 asistentes.

Aunque el presidente del Gobierno, Mariano Rajoy, no ha acudido a la cita, ha enviado todo su apoyo, a través de un mensaje en Twitter, a los miles de manifestantes que se han reunido para hacer valer la unidad española y ha asegurado que “no están solos”.

#RecuperemElSeny en defensa de la democracia, la Constitución y la libertad. Preservaremos la unidad de #España, #NoEstáisSolos. MR

— Mariano Rajoy Brey (@marianorajoy) 8 de octubre de 2017
La multitudinaria manifestación ha tenido lugar un día después de que otras capitales de provincias, entre ellas Madrid, hayan salido también a la calle para rechazar independencia catalana.

Discurso íntegro de Vargas Llosa:

"Queridos amigos. Todos los pueblos modernos o atrasados viven en su historia momentos en los que la razón es barrida por la pasión. Y es verdad que la pasión puede ser generosa y altruista cuando inspira la lucha contra la pobreza y el paro. Pero la pasión puede ser también destructiva y feroz cuando la mueven el fanatismo y el racismo.

La peor de todas, la que ha causado más estragos en la historia, es la pasión nacionalista. Religión laica, herencia lamentable del peor romanticismo. El nacionalismo ha llenado la historia de Europa y del mundo, y de España, de guerras, de sangre y de cadáveres. Desde hace algún tiempo, el nacionalismo viene causando estragos también en Cataluña.

Para eso estamos aquí, para pararlo. Para eso han salido miles y miles de catalanes de sus casas en esta mañana soleada del otoño catalán. Son catalanes democráticos, que no creen que son traidores quienes piensan distinto a ellos. Son catalanes que no consideran al adversario un enemigo, que no ensucian sus puertas, ni destruyen sus vitrinas. Catalanes que creen en la democracia, en la libertad, en el Estado de derecho, en la Constitución.

Y además de catalanes, hay aquí, esta mañana, miles de hombres y mujeres venidos de todos los rincones de España —e incluso del Perú—, a decirles a los amigos catalanes que no están solos, que estamos con ellos, que queremos dar juntos con ellos la batalla por la libertad. Estamos armados de ideas, de razones y de una convicción profunda de que la democracia española está aquí para quedarse. Y que ninguna conjura independentista la destruirá.

No queremos que los bancos y las empresas se vayan de Cataluña como si fuera una ciudad medieval acosada por la peste. No queremos que los ahorristas catalanes retiren su dinero por la desconfianza, por la inseguridad jurídica que les merece el futuro de Cataluña. Queremos, por el contrario, que los capitales y las empresas vengan a Cataluña para que vuelva a ser, como tantas veces en su historia, la capital industrial de España, la locomotora de su desarrollo y su prosperidad.

Queremos que Cataluña vuelva a ser la Cataluña capital cultural de España, como era cuando yo vine a vivir aquí, en unos años que recuerdo con enorme nostalgia. Eran los últimos años de la dictadura franquista. La dictadura se deshilachaba y hacía aguas por todas partes. Y ninguna ciudad española aprovechó tanto como Barcelona esos resquicios de libertad para volcarse al mundo y traer del mundo las mejores ideas, los mejores libros, todos los grandes logros de la vanguardia. Por eso venían los españoles a Barcelona. Porque aquí los aires eran ya los de Europa. Es decir, los de la democracia y la civilización.

Aquí, en esa Cataluña se reunieron, después de haberse dado la espalda desde la guerra civil, los escritores españoles y los escritores latinoamericanos. Aquí, yo he visto llegar a Barcelona a muchachas y muchachos de toda América Latina, con vocaciones artísticas y literarias, que venían porque aquí había que estar si uno quería triunfar en el mundo de las artes, del pensamiento, de la literatura. Venían aquí como nosotros en las generaciones anteriores íbamos a París. Queremos que Barcelona, que Cataluña, vuelvan a ser la capital de la cultura de España.

Queridos amigos. España es un país antiguo. Cataluña es un país antiguo. Hace 500 años sus historias se juntaron y se juntaron con las historias de vascos, de gallegos, de extremeños, de andaluces, etcétera. Para crear esa sociedad multicultural y multilingüística que es España. Ahora, desde hace 40 años, además de recuerdo de un pasado grandioso y a veces trágico, España es también una tierra de libertad, una tierra de legalidad. Eso el independentismo no lo va a destruir.

Se necesita mucho más que una conjura golpista de los señores Puigdemont y Junqueras, y de la señora Forcadell, para destruir lo que han construido 500 años de historia. No lo vamos a permitir. Aquí estamos ciudadanos pacíficos, que creemos en la coexistencia, que creemos en la libertad. Vamos a demostrarles a esos independentistas minoritarios que España es ya un país moderno, un país que ha hecho suya la libertad y que no a va a renunciar a ella por una conjura que quiere retrocederlo a país tercermundista.

Esta manifestación supera todo lo que los más optimistas organizadores consideraban. Es la demostración maravillosa de que en Barcelona, de que en Cataluña, como en el resto de España, están por la democracia, por la legalidad y por la libertad.

¡Viva la libertad! ¡Visca Catalunya! ¡Viva España!"
 
a Casa Real traduce el discurso del rey sobre Cataluña al inglés, francés y las lenguas cooficiales
En su página web, Zarzuela ha colgado el texto con las palabras de Felipe VI tanto en castellano, como en catalán, euskera, gallego y valenciano

La Casa Real ha subido a su página web el texto íntegro del discurso de Felipe VI sobre la situación en Cataluña. Y lo ha traducido tanto al inglés y al francés como a las lenguas cooficiales del Estado: catalán, euskera, gallego y valenciano.

Felipe-VI-discurso-independentismo-catalan_ECDIMA20171003_0019_40.jpg
Felipe VI, en su discurso frente al independentismo catalán.

10/10/2017 01:00

MC

Felipe VI quería que su mensaje llegara a todos los españoles y, especialmente, a los catalanes. Quiso dejar claro que su compromiso estará siempre con la Constitución y con la unidad de España, por lo que se mostró muy duro con las actuaciones del Govern de la Generalitat de Cataluña.

Además, sabía que su discurso iba a tener una repercusión internacional, porque tanto dentro como fuera de España se estaba esperando a que el Jefe de Estado se pronunciase tras la tensión surgida en todo el país, sobre todo en Cataluña, a raíz de la celebración del referéndum independentista del 1 de octubre.

Por eso la Casa Real ha publicado el texto íntegro del mensaje del rey sobre Cataluña. Y lo ha hecho tanto en castellano como en catalán, euskera, gallego, valenciano, inglés y francés. De esta forma evita también que se den lugar a malentendidos por una mala traducción o interpretación de las palabras del rey en un asunto tan complejo.

El vídeo de su discurso sobre Cataluña es ya el más visto del canal de la Casa Real, con más de 600.000 vis
 
a Casa Real traduce el discurso del rey sobre Cataluña al inglés, francés y las lenguas cooficiales
En su página web, Zarzuela ha colgado el texto con las palabras de Felipe VI tanto en castellano, como en catalán, euskera, gallego y valenciano

La Casa Real ha subido a su página web el texto íntegro del discurso de Felipe VI sobre la situación en Cataluña. Y lo ha traducido tanto al inglés y al francés como a las lenguas cooficiales del Estado: catalán, euskera, gallego y valenciano.

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Felipe VI, en su discurso frente al independentismo catalán.

10/10/2017 01:00

MC

Felipe VI quería que su mensaje llegara a todos los españoles y, especialmente, a los catalanes. Quiso dejar claro que su compromiso estará siempre con la Constitución y con la unidad de España, por lo que se mostró muy duro con las actuaciones del Govern de la Generalitat de Cataluña.

Además, sabía que su discurso iba a tener una repercusión internacional, porque tanto dentro como fuera de España se estaba esperando a que el Jefe de Estado se pronunciase tras la tensión surgida en todo el país, sobre todo en Cataluña, a raíz de la celebración del referéndum independentista del 1 de octubre.

Por eso la Casa Real ha publicado el texto íntegro del mensaje del rey sobre Cataluña. Y lo ha hecho tanto en castellano como en catalán, euskera, gallego, valenciano, inglés y francés. De esta forma evita también que se den lugar a malentendidos por una mala traducción o interpretación de las palabras del rey en un asunto tan complejo.

El vídeo de su discurso sobre Cataluña es ya el más visto del canal de la Casa Real, con más de 600.000 vis
¿¿Hoy?? o_O ¿¿ Traducción Simultánea en diferido??:confused:;):sneaky::LOL::LOL:
Buenos días compi :)
 
Los independentistas analizan el discurso del rey y lo comparan con los de Felipe IV y V
La asociación Memorial 1714 constata que los tres monarcas hablaron de “incumplimiento de la ley” en Cataluña y de “fractura de la sociedad catalana”


La asociación independentista Memorial 1714 ha analizado el discurso de Felipe VI sobre Cataluña, comparándolo con los que dieron Felipe IV y Felipe V, concluyendo que los tres reyes hablaron de “incumplimiento de la ley” en Cataluña y de “fractura de la sociedad catalana”.

Felipe-VI-pronuncia-discurso_ECDIMA20171003_0018_39.jpg
Felipe VI pronuncia su discurso.

11/10/2017 01:00

MonarquiaConfidencial

“Tres épocas históricas, tres reyes, tres declaraciones de guerra, pero siempre el mismo pueblo”, es la conclusión a la que llega la asociación independentista Memorial 1714, tras analizar detenidamente los tres discursos de Felipe IV, Felipe V y Felipe VI sobre Cataluña.

Felipe IV declaró el 27 de septiembre de 1640 en Madrid que entraría con el ejército en Cataluña, tras la rebelión del pueblo catalán contra la monarquía hispánica:

“Hace saber a todos generalmente, y en particular a los naturales del Principado de Cataluña, y Condados de Rosellon, y Cerdaña… la inconsideracion con que proceden algunos naturales de los Principados de Cataluña, y Condados de Rosellon, y Cerdaña: con los excessos que han cometido contra la Justicia en la Ciudad de Barcelona, algunos inquietos…ha resuelto entrar con exercito formado a poner en respecto, y libertad la Justicia: porque los buenos no padezcan la opresion en que se hallan…”.

Por su parte, el 15 de marzo de 1706, el rey Felipe V también explicó en un discurso en Calpe los motivos por los que había decidido entrar en persona con su ejército en Cataluña, con motivo de la Guerra de Sucesión Española que terminó con el asalto final de las tropas borbónicas sobre Barcelona el 11 de septiembre de 1714:

“Considerando que las presentes turbaciones del Principado de Cataluña han sido nacidas, más del engaño que se ha procurado introducir en sus naturales, y de la violencia con que se les ha obligado a incluirse en ellas, que de la voluntad propia… Asistido de tantas circunstancias es Justo, y conveniente para su propia conservacion, seguridad, y sosiego… es el que principalmente me mueve â que, sin reservas, mi persona aplique todas mis fuerza por su defensa”.

Y finalmente, Felipe VI ofreció un mensaje televisado para toda España el 3 de octubre de 2017, desde el Palacio de la Zarzuela de Madrid, tras la celebración del referéndum en Cataluña por su independencia dos días antes, el 1 de octubre:

“Quiero dirigirme directamente a todos los españoles. Todos hemos sido testigos de los hechos que se han producido en Cataluña con la pretensión final de la Generalitat de que sea proclamada ilegalmente la independencia de Cataluña… y han socavado la armonía y la propia convivencia en la propia sociedad catalana, llegando, desgraciadamente a dividirla. Hoy la sociedad catalana está fracturada y enfrentada siendo responsables determinadas autoridades que con sus decisiones han vulnerado de manera sistemática las normas aprobadas legal y legítimamente…

Sé muy bien que en Cataluña hay mucha preocupación y gran inquietud con la conducta de las autoridades autonómicas. A quienes así lo sienten les digo que no están solos, ni lo estarán… y la garantía absoluta de nuestro estado de derecho en la defensa de su libertad y de sus derechos… y mi compromiso, como Rey, con la unidad y la convivencia de España”.

Semejanzas en los discursos
Tras analizar los tres discursos de los tres monarcas, la asociación independentista Memorial 1714 establece que en todos ellos se repiten tres cuestiones:

1. “El gobierno de Madrid constata que, de pronto, una parte de los habitantes del Principado de Cataluña se niega a cumplir las leyes establecidas, sin comunicarlo previamente y sin intentar siquiera negociar”.

2. “El gobierno de Madrid constata que el empeño de los dirigentes de Cataluña produce una fractura en la sociedad catalana, terrible y sobrecogedora, del 50% contra el otro 50%”.

3. “El gobierno de Madrid explica, urbi et orbi, que las dos afirmaciones anteriores son innegables e irrefutables. Por lo tanto, el rey no tendrá más remedio, a pesar de su talante pacífico, que declarar la guerra al pueblo catalán, para castigar a los malos y socorrer a los buenos, que están siendo perseguidos y silenciados
 
Los independentistas analizan el discurso del rey y lo comparan con los de Felipe IV y V
La asociación Memorial 1714 constata que los tres monarcas hablaron de “incumplimiento de la ley” en Cataluña y de “fractura de la sociedad catalana”


La asociación independentista Memorial 1714 ha analizado el discurso de Felipe VI sobre Cataluña, comparándolo con los que dieron Felipe IV y Felipe V, concluyendo que los tres reyes hablaron de “incumplimiento de la ley” en Cataluña y de “fractura de la sociedad catalana”.

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Felipe VI pronuncia su discurso.

11/10/2017 01:00

MonarquiaConfidencial

“Tres épocas históricas, tres reyes, tres declaraciones de guerra, pero siempre el mismo pueblo”, es la conclusión a la que llega la asociación independentista Memorial 1714, tras analizar detenidamente los tres discursos de Felipe IV, Felipe V y Felipe VI sobre Cataluña.

Felipe IV declaró el 27 de septiembre de 1640 en Madrid que entraría con el ejército en Cataluña, tras la rebelión del pueblo catalán contra la monarquía hispánica:

“Hace saber a todos generalmente, y en particular a los naturales del Principado de Cataluña, y Condados de Rosellon, y Cerdaña… la inconsideracion con que proceden algunos naturales de los Principados de Cataluña, y Condados de Rosellon, y Cerdaña: con los excessos que han cometido contra la Justicia en la Ciudad de Barcelona, algunos inquietos…ha resuelto entrar con exercito formado a poner en respecto, y libertad la Justicia: porque los buenos no padezcan la opresion en que se hallan…”.

Por su parte, el 15 de marzo de 1706, el rey Felipe V también explicó en un discurso en Calpe los motivos por los que había decidido entrar en persona con su ejército en Cataluña, con motivo de la Guerra de Sucesión Española que terminó con el asalto final de las tropas borbónicas sobre Barcelona el 11 de septiembre de 1714:

“Considerando que las presentes turbaciones del Principado de Cataluña han sido nacidas, más del engaño que se ha procurado introducir en sus naturales, y de la violencia con que se les ha obligado a incluirse en ellas, que de la voluntad propia… Asistido de tantas circunstancias es Justo, y conveniente para su propia conservacion, seguridad, y sosiego… es el que principalmente me mueve â que, sin reservas, mi persona aplique todas mis fuerza por su defensa”.

Y finalmente, Felipe VI ofreció un mensaje televisado para toda España el 3 de octubre de 2017, desde el Palacio de la Zarzuela de Madrid, tras la celebración del referéndum en Cataluña por su independencia dos días antes, el 1 de octubre:

“Quiero dirigirme directamente a todos los españoles. Todos hemos sido testigos de los hechos que se han producido en Cataluña con la pretensión final de la Generalitat de que sea proclamada ilegalmente la independencia de Cataluña… y han socavado la armonía y la propia convivencia en la propia sociedad catalana, llegando, desgraciadamente a dividirla. Hoy la sociedad catalana está fracturada y enfrentada siendo responsables determinadas autoridades que con sus decisiones han vulnerado de manera sistemática las normas aprobadas legal y legítimamente…

Sé muy bien que en Cataluña hay mucha preocupación y gran inquietud con la conducta de las autoridades autonómicas. A quienes así lo sienten les digo que no están solos, ni lo estarán… y la garantía absoluta de nuestro estado de derecho en la defensa de su libertad y de sus derechos… y mi compromiso, como Rey, con la unidad y la convivencia de España”.

Semejanzas en los discursos
Tras analizar los tres discursos de los tres monarcas, la asociación independentista Memorial 1714 establece que en todos ellos se repiten tres cuestiones:

1. “El gobierno de Madrid constata que, de pronto, una parte de los habitantes del Principado de Cataluña se niega a cumplir las leyes establecidas, sin comunicarlo previamente y sin intentar siquiera negociar”.

2. “El gobierno de Madrid constata que el empeño de los dirigentes de Cataluña produce una fractura en la sociedad catalana, terrible y sobrecogedora, del 50% contra el otro 50%”.

3. “El gobierno de Madrid explica, urbi et orbi, que las dos afirmaciones anteriores son innegables e irrefutables. Por lo tanto, el rey no tendrá más remedio, a pesar de su talante pacífico, que declarar la guerra al pueblo catalán, para castigar a los malos y socorrer a los buenos, que están siendo perseguidos y silenciados


Si los independentistas analizan las semejanzas de tres reyes Felipes, el preparao, el hermoso y el animoso, yo traigo la semejanza de sus consortes.
En primer lugar dos se casaron varias veces solo uno sigue erre que erre.
Dos fueron infieles y tuvierón hijos bastardos por doquier, solo uno es fiel a su consorte.
Uno caso con la Farnesio nada mas ni nada menos y tambien con Luisa apodada La Saboyana por sus súbditos que la adoraban y fue muy querida en España ,otro caso con Isabel que destacó siempre por su belleza física, su elevado intelecto y una noble personalidad que le granjeó el cariño del pueblo, otro casó con periodista amante del bisturi y de su persona a esta no se le conoce nada productivo, otra esposa fue Mariana dicen que cuando abrieron su feretro despues de años, no olia, sus ropas estaban intactas, antes de morir pidio que no la embalsamaran y cuando los medicos intentaron hacerlo (despues de muerta) el cadaver se puso rosado, como si todavia viviese, los cirujanos calleron de rodillas y cerraron sus ropas. En memoria de esta lleva el nombre la fosa mas profunda del mundo, la fosa mariana. Otro se caso con una incompetente y española.
Mariana de Austria
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Isabel de Francia.
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La Farnesio, Isabel
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Luisa
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Leticia la de verdad.
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La de mentira.
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