EUROVISION

Hija salido de la crise lo dices tú................viene acá y prueba de nuestra medicina. El tal " Populismo " en dosis extra, eso sí. No hay un duro para nada, nunca pagamos nuestra deuda y vosotros sí, pedimos y pedimos y aumentamos divida más divida, pagamos la luz más cara de Europa, la Gasolina es el dobro de la vuestra............las izquierdas o lo que sean nos estan dejando a pan y agua.......no hay que creerse en los periodicos, televisiones y politicos. Nos mienten. Portugal va a caer a pique......
Vaya y eso que tenéis menos de la mitad de paro xD ....

Y la luz más cara de Europa es reino unido, seguido de Irlanda y luego España... eso lo se seguro que no veas la tabarra que dan con el precio de la luz cada vez que nos la suben, y la gasolina más cara creo es la de holanda seguida de Grecia e Italia. ... y la de Portugal es un 20% más cara que la de España ... el doble desde luego que no o habría una cola de 10 km en las gasolineras gallegas


pero nada si os gusta la derecha y rajoy os lid mandamos con un lactío y lo probáis todo lo que queráis .... no nos venden populismo nos dicen que nos apañemos con un 20% de paro,que España ya va bien y que si no tenemos para comer es culpa nuestra...
 
Vaya y eso que tenéis menos de la mitad de paro xD ....

Y la luz más cara de Europa es reino unido, seguido de Irlanda y luego España... eso lo se seguro que no veas la tabarra que dan con el precio de la luz cada vez que nos la suben, y la gasolina más cara creo es la de holanda seguida de Grecia e Italia. ... y la de Portugal es un 20% más cara que la de España ... el doble desde luego que no o habría una cola de 10 km en las gasolineras gallegas


pero nada si os gusta la derecha y rajoy os lid mandamos con un lactío y lo probáis todo lo que queráis .... no nos venden populismo nos dicen que nos apañemos con un 20% de paro,que España ya va bien y que si no tenemos para comer es culpa nuestra...
Nonsense.
 
Vaya y eso que tenéis menos de la mitad de paro xD ....

Y la luz más cara de Europa es reino unido, seguido de Irlanda y luego España... eso lo se seguro que no veas la tabarra que dan con el precio de la luz cada vez que nos la suben, y la gasolina más cara creo es la de holanda seguida de Grecia e Italia. ... y la de Portugal es un 20% más cara que la de España ... el doble desde luego que no o habría una cola de 10 km en las gasolineras gallegas


pero nada si os gusta la derecha y rajoy os lid mandamos con un lactío y lo probáis todo lo que queráis .... no nos venden populismo nos dicen que nos apañemos con un 20% de paro,que España ya va bien y que si no tenemos para comer es culpa nuestra...
ENERGIA
Electricidade e gás em Portugal são os mais caros da Zona Euro
Os dados do Eurostat mostram que as famílias portuguesas são as que suportam a maior factura com a electricidade e o gás. Na electricidade metade dos custos são impostos ou taxas.
img_817x460$2015_04_17_10_24_33_250761_im_636186486961711496.png





Nuno Carregueiro nc@negocios.pt | André Cabrita-Mendes andremendes@negocios.pt27 de maio de 2016 às 12:52


As famílias portuguesas pagaram em média 22,9 euros por cada 100 kWh de electricidade consumida no segundo semestre do ano passado. Trata-se do sexto valor mais elevado entre todos os países da Zona Euro, só atrás da Alemanha, Irlanda, Itália, Espanha e Bélgica.



Contudo, quando alterado o "ranking" para ter em conta a paridade de poder de compra padrão (PPS, na sigla inglesa), constata-se que os portugueses suportam a factura mais elevada com a electricidade que consomem.



Segundo o Eurostat, em Portugal, a electricidade custava 29,3 PPS (unidade monetária artificial que elimina as diferenças de níveis de preços entre os países) na segunda metade do ano passado. Em segundo lugar surge a Alemanha (28,3) e em terceiro a Espanha (26,5).



Portugal lidera o "ranking" depois de os preços terem aumentado 2,4% no segundo semestre, um agravamento em linha com a média dos países da Zona Euro.



O elevado custo da electricidade em Portugal é também justificado pela carga fiscal e taxas que incidem sobre a electricidade no país. Os dados do Eurostat mostram que metade do que os portugueses pagam na factura da luz vai para impostos e taxas (como a taxa audiovisual). Trata-se do segundo valor mais elevado entre todos os países da Zona Euro, só superado pela Alemanha (52%).



Gás em Portugal custa mais 20% do que em Espanha



Se no caso da electricidade é preciso os PPS para concluir que os portugueses pagam mais pela electricidade, no gás nem é necessário.



No segundo semestre do ano passado uma família portuguesa pagou em média 9,8 euros por 100 kWh de gás natural, o valor mais elevado entre todos os países da Zona Euro. Mesmo contemplando todos os países da Europa, só na Suécia o preço é superior (12).



Utilizando os PPS, a discrepância no custo do gás para os portugueses é ainda maior. O preço em Portugal é de 12,6 PPS, 21% acima do valor registado no segundo país onde o gás natural é mais caro (Espanha, com 10,4).



Isto apesar de os preços do gás natural em Portugal até terem recuado 5,5% no segundo semestre, de acordo com o Eurostat. Em Portugal os impostos representam 23% da factura com gás natural, o que se situa em linha com a média dos países da Zona Euro e União Europeia.


O preço do gás natural em Portugal vai registar a maior descida de sempre este ano. A tarifa de 400 mil clientes domésticos vai recuar 18,5% este ano. A primeira descida teve lugar em Maio (6,1%) e a segunda vai ter lugar em Julho (13,3%). Esta é a segunda descida anual consecutiva do gás e, além dos domésticos, também vai beneficiar as pequenas, médias e grandes empresas. Os preços do gás natural vão sofrer uma redução devido ao facto da cotação do gás natural estar indexada ao preço do petróleo.


24


Este é o seu espaço para poder comentar o nosso artigo. A sua opinião conta e nós contamos com ela.


COMENTÁRIOS MAIS RECENTES
Anónimo 28.05.2016
Se fosse so isto,levantaria-mos as maos para Deus.E o resto?



adolfodido 28.05.2016
E por esta e por outras, que os chineses andam de olhos em bico com o vencimento do merdexia1



Anónimo 28.05.2016
Pois há que pagar o resultado de uma má gestão, de políticas erradas e de uma ERSE, que apenas serve para garantir os lucros dos interesses instalados.
Se Portugal: tem, durante a noite, excesso de produção de energias renováveis; se, como consequência disso chega a dar energia a Espanha; se durante o dia compra energia ou gasta gás, importado, para produzir a energia necessária ao incremento da procura,
Porque não se incentiva a transferência de consumos para a noite? É criminoso que a ERSE defina, no bi-horário, uma tarifa, diurna mais cara 0,0313€ que tarifário simples, o que em vez de um incentivo, funciona como um entrave.
Porque não se incentiva o transporte em comboio, durante a noite, de veículos de utilização rodoviária, que os ingleses designam por 'Road-Rail'.? Aproveitavam-se os excedentes noturnos de energia; diminuía -se o desgaste da rede viária, com a consequente diminuição dos custos de manutenção; diminuíam os acidentes, com a consequente diminuição dos custos de saúde, das seguradoras e das perdas de produtividade; diminui-se o emissão de CO2, permitindo cumprir as regras em vigor e se se gerasse um saldo positivo, poderíamos negociá-lo no mercado internacional de carbono; reduziam-se as importações de produtos petrolíferos; reduziam-se os encargos com a manutenção dos veículos rodoviários e o seu desgaste, etc. etc.



ABCDEF1 27.05.2016
Isto é pior que viver nos países comunistas. Vivemos num pais de ladrões. O que gamam nos alugueres de contadores( agora tem outro nome este roubo) e até se paga para os postes dos telefones, tubos do gás que passam na rua e sei lá que mais. E o mais interessante é que OS ROUBOS TAMBÉM PAGAM IVA.
E quanto á água? Na água de Cascais gastei 4 metros a 0.4966 cada sendo o valor de 1.99. Sabem quanto paguei? 28.95 ou seja um gamando de 26.96. Isto é demais. Que roubalheira. Se não fossemos um povo cobarde isto já tinha mudado de rumo.



VER MAIS COMENTÁRIOS
 
Portugal tem a quarta gasolina mais cara da Europa… mesmo antes de impostos


ECONOMIA


21.02.2017 às 12h46



mw-860

Os impostos sobre os combustíveis são altos? São. Mais de metade do que pagamos vai para os cofres do Estado. Mas não são o único fator para o elevado preço dos produtos petrolíferos

ALEXANDRA CORREIA


Jornalista

Antes da aplicação de qualquer imposto, a gasolina 95 custa, em Portugal, 0,564 euros. Mais barata do que na Estónia, na Dinamarca e em Espanha; mais cara do que nos restantes 24 países da União Europeia, de acordo com os dados da Direção-Geral de Energia da UE, de 13 de fevereiro.

Esta questão não é nova e há muito que as gasolineiras são questionadas sobre a razão de tais preços, justificando-se com a cotação dos combustíveis nos mercados internacionais, algo que vai muito além do próprio preço do barril de crude.

A explicação nunca foi muito convincente e o aumento da concorrência não trouxe grandes melhorias do ponto de vista do consumidor e no que diz respeito aos preços. O facto é o valor da gasolina 95 e do gasóleo, à saída da refinaria, corresponderá a cerca de 21% do que pagamos no final. Com mais 10 a 15% de despesas de logística e outros custos, o valor propriamente dito dos combustíveis e da sua comercialização será um terço do que na verdade pagamos.

Porque depois entram os impostos. O ISP - Impostos Sobre Produtos Petrolíferos corresponde a cerca de 50% do preço da gasolina 95 e a cerca de 43% do valor final do gasóleo. Em cima do ISP - e num caso de dupla tributação que já fez correr rios de tinta - entra o IVA.

Assim, e voltando aos números de 13 de fevereiro, a gasolina 95 custa agora €1,495 e é a sétima mais cara da União Europeia. Os impostos correspondem a 64% do preço final.

O gasóleo, que é o sétimo mais caro da União Europeia antes de impostos, passa a sexto mais caro depois de aplicado o IPS e o IVA, custando €1,274. Os impostos correspondem a 55% do preço final.

O ISP é o imposto debaixo de fogo nesta semana e não é coisa pouca - em 2016 ele rendeu 3,3 mil milhões de euros aos cofres do Estado, um aumento de 54% em relação a 2015. Foram mais 1,142 mil milhões de euros de receita, com impacto significativo na redução do défice do Estado.

Este crescimento da receita do ISP deu-se por duas vias. Por um lado, à medida que a crise vai dando alguma folga e o poder de compra aumenta, ainda que timidamente, os portugueses consomem mais combustíveis. Por outro lado, em fevereiro de 2016, o Governo aumentou o ISP da gasolina e do gasóleo rodoviário em 6 cêntimos, numa altura em que o preço do barril do crude estava em baixa.

Prometeu, no entanto, um sistema de revisão trimestral do aumento do imposto, tendo em conta as subidas e descidas da cotação do Brent. Agora, o Governo vem dizer que essa revisão só foi válida para 2016, acabando com ela em 2017, mas mantendo o ISP nos seus valores mais altos. E a discussão ainda vai no adro.
 
https://www.msn.com/es-es/entreteni...-en-eurovisión-otra-vez/ar-BBB6LB2?li=BBpmbhJ

Las 13 razones por las que sabíamos que España iba a fracasar en Eurovisión otra vez 10 / 22

Vanity Fair
BBB6Ple.img
© Getty

Un último puesto con tan solo 5 puntos del televoto y 0 del jurado. Un resultado predecible si vemos todos los indicios que apuntaban al batacazo de ‘Do it for your lover’ de Manel Navarro.

Un año más la resaca eurovisiva nos deja esa sensación de decepción ante los pésimos resultados de España: un último puesto con tan solo 5 puntos del televoto y 0 del jurado. Es el peor resultado de España en Eurovisión desde 1999 con Lydia. Ha sido un resultado predecible si vemos todos los indicios que apuntaban al batacazo de Do it for your lover de Manel Navarro. ¿Por qué ha sido un fracaso tan grande la actuación de España en Eurovisión?

El origen de Manel Navarro

Do it for your lover es exactamente la tercera canción en su carrera. No tiene ningún disco ni EP publicado. En 2014 debutaba con Brand new day tras ganar ‘Teen star’, un concurso autonómico para nuevos talentos musicales. En 2016 fichaba por Sony Music Entertainment y lanzaba Candle.

Detrás de Manel Navarro está Must! Producciones, el equipo responsable de grandes éxitos de grupos como Auryn o Sweet California. Con Manel intentaron lanzar a la fama a una especie de Ed Sheeran a la española, un cantautor con guitarra contemporáneo, pero incluyendo en su sonido toques del estilo tropical tan excesivamente trillado (como las camisas hawaianas) durante los últimos años. Vieron Eurovisión como una plataforma rápida hacia la fama. El tiro les ha salido por la culata con un producto prefabricado y fallido.

El proceso de selección

Supuestamente, Manel Navarro no fue elegido a dedo como sí se ha hecho otros años a la hora de elegir candidato eurovisivo. Un complejo proceso de selección culminó con una gala llamada ‘Objetivo Eurovisión’ que acabó con gran polémica: un jurado al que acusan de comprado, unos votos sospechosos que terminan en un dramático empate, bochornosos gritos de “¡tongo!” en el plató, abucheos del público, la respuesta del cantante en forma de corte de mangas, agresión en el backstage… Manel no podría haber empezado peor su camino hacia Eurovisión. Ya se había ganado la enemistad de muchos y muy ruidosos eurofans.

La actitud de Manel Navarro

El corte de mangas provocó que todos los medios pusieran la lupa sobre Manel Navarro esperando alguna nueva salida de tono. Sobre el corte de mangas decía arrepentirse, pero al mismo tiempo lo justificaba escudándose en su familia: “Me arrepiento totalmente, no lo tendría que haber hecho. Pero mis padres no lo estaban pasando bien y yo sólo veía sus caras mientras escuchaba insultos”.

Dentro de todo ese buen rollo que intentaba transmitirnos con su canción encontramos respuestas con cierta arrogancia que no gustaron mucho, tales como “no me asusta la competencia y paso bastante de las encuestas”. Lo decía semanas después de su elección, cuando las casas de apuestas ya le colocaban como último en Eurovisión.

Cuando en Vanity Fair le preguntábamos si era seguidor del festival antes de participar en ‘Objetivo Eurovisión’ quedaba claro que a Manel no le apasiona Eurovisión: “cuando me ha coincidido estar en casa de mis padres o sin tener nada que hacer, lo he visto”. En ningún momento se ha visto la pasión por el festival que demostraban otros candidatos en años anteriores. Para él Eurovisión era un mero trámite para darse a conocer y promocionarse.

El videoclip de ‘Do it for your lover’

Tras la tormenta mediática de las semanas que siguieron a su elección llegaba el videoclip de la canción de Manel Navarro. Y llegaba con nubarrones, figurada y literalmente. El vídeo surfero grabado en un día muy nublado en Tenerife solo sirvió para que las críticas negativas se acentuaran todavía más. En Youtube, donde tiene un elevado índice de “no me gusta”, los comentarios hasta llegaban a tildar el vídeo de machista por mostrar el culo de una chica. La palabra que más se seguía repitiendo era “tongo”.

Las casas de apuestas

No siempre aciertan al 100 %, pero sí son uno de los barómetros más considerados a la hora de medir la popularidad y el éxito de las propuestas eurovisivas de cada año. Desde su elección, Manel Navarro ha estado siempre rondando las últimas posiciones según las casas de apuestas. Llegó a la final de Eurovisión con un pronóstico que le situaba en último lugar y con una diferencia considerable respecto al penúltimo. Este año dieron en el clavo.

Los votos de la prensa especializada

Tras los primeros ensayos de los países del Big 5 (España, Italia, Francia, Reino Unido y Alemania) y el país anfitrión, Ucrania, los periodistas especializados en Eurovisión daban sus puntuaciones a las propuestas que no tuvieron que pasar por las semifinales. Italia, gran favorita, obtenía 133 puntos. Quedaron en 6º puesto en la final. España se quedaba en último lugar con 4 puntos. Ya conoces el resultado.

La revelación de las cifras de votos de ‘Objetivo Eurovisión’

Después de meses de acusaciones de tongo a RTVE, las cifras de votos del público de la gala ‘Objetivo Eurovisión’ salían a la luz justo durante la semana del festival, el peor momento posible para recordar de nuevo la controvertida selección. Manel Navarro recibió 2.109 votos del público. Mirela, la artista con la que había empatado debido a los votos del jurado, recibió más del doble, 4.479. Para ambos, unas cifras muy pobres que ponen de manifiesto el poco interés que despiertan este tipo de galas para el público.

Las críticas de otros artistas eurovisivos

Anabel Conde, que logró el 2º puesto en Eurovisión 2016, criticaba a Manel duramente en un programa de radio: “este chico, a parte del tongo que fue bastante claro, yo creo que no lo hace bien, y esa es mi opinión. Le temblaba la voz, tenía como miedo. No me gustó como lo hizo, y creo que cuando te plantas en un escenario como Eurovisión, que sabes que te están viendo tantos millones de personas, la presión es tan grande porque sabes que te van a decir de todo, por todos lados, bueno y malo… eso al final, o eres bueno y seguro de ti mismo, o no te lo van a perdonar. No puedes salir cantando como él hizo en la gala. No me gusta”.

Barei, representante de España en Eurovisión el año pasado, primero defendió a Manel de toda la polémica y las acusaciones de tongo, pero acabó diciendo que Do it for your lover era “una canción muy de ahora pero menos dinámica que una canción eurovisiva de lo que estamos acostumbrados”.

Gisela, que ha ido a Eurovisión dos veces (como corista de Rosa en 2002 y como representante de Andorra en 2008), criticaba en su videoblog la pronunciación de Manel y decía: “la propuesta española de este año personalmente no me gusta mucho. No me gusta mucho, no el chico o la canción, sino ese estilo de música para un festival así”.

¿Era ‘Do it for your lover’ un buen tema?

España ha enviado a Eurovisión canciones peores, o al menos más discutibles, pero este tema genera algo muy preocupante: indiferencia. Do it for your lover es una canción demasiado repetitiva, lineal y poco memorable entre otras propuestas más contundentes.

En nuestra entrevista del pasado mes de marzo Manel definía su estilo como “pop” y decía que en Eurovisión “va a sorprender porque nadie va a llevar nada de este estilo”. ¿De verdad Manel creía que en el festival nadie iba a llevar pop?

La puesta en escena

Un rayo de esperanza llegaba al descubrir que detrás de la puesta en escena de Do it for your lover estaría el director artístico belga Hans Pannecoucke, responsable de la propuesta que hizo que Países Bajos lograra un segundo puesto en 2014 con The Common Linets. Pero al final el gran golpe de efecto de la puesta en escena, con proyecciones veraniegas de playas y palmeras, ha sido un momento incómodo en el que Manel Navarro simulaba surfear sobre una tabla. La innecesaria banda que le acompañaba parecía solo cumplir la función de rellenar espacio en un escenario que se le hacía muy grande, dando una sensación enorme de vacío. Al menos no hubo pezongate como vimos durante los ensayos.

El gallo en directo

Un sonoro gallo destrozaba la interpretación de Manel Navarro y será lo único que se recordará de ella. Hasta él se ha atrevido a bromear con el tema de su evidente desafine. Si todavía alguien pensaba que la canción tenía algo especial, en el directo lo ha perdido por completo.

La puesta en escena nunca ha sido nuestro fuerte, pero otros artistas españoles que han ido a Eurovisión han destacado por su gran potencia vocal, por su seguridad y carisma a la hora de seducir a la cámara o por una canción que enganche, que levante o que sorprenda a Europa. Manel Navarro ha ido con una canción plana y siendo un artista con escaso carisma que no sobresale en vivo. Su actuación ha resultado previsible, pobre y desafinada.

La posición en la final

Siempre dicen que es mejor actuar en la segunda mitad de la final de Eurovisión, porque las últimas son las canciones que más recuerda el público a la hora de votar. España tuvo suerte y le tocó en esta segunda mitad, en 16º puesto. Pero no tuvo tanta suerte al ir después de la típica propuesta discotequera de Grecia, con agua y hombres sin camiseta, y antes de la actuación de Noruega, con una presentación moderna y un tema electrónico que gustó mucho, logrando un 10º puesto.

La culpa es de RTVE

Pero pese a todas estas razones tenemos que dejar de señalar solamente a una persona como culpable del fracaso de España en Eurovisión. El intérprete, en un ambiente muy hostil, ha aguantado el chaparrón, se ha implicado bastante en la promoción internacional de su canción en estos últimos meses y ha hecho lo que buenamente ha podido. Los verdaderos culpables de no cuidar Eurovisión como se merece son los responsables de todo lo que concierne al festival en RTVE.

El proceso de búsqueda de candidato eurovisivo ha vuelto a ser un desastre y la gala de selección fue realizada con una desgana completa, quedando a años luz de las que hacen en otros países. En la rueda de prensa posterior a ‘Objetivo Eurovisión’,ningún responsable de la cadena acompañó a Manel Navarro. Su candidatura ni siquiera ha sido promocionada en condiciones en la propia televisión pública; este año no se emitió en La 1 ni programa previo al festival ni la tradicional entrevista posterior al artista. Y para rematar, solo hay que ver el titular que le dedicaban a su representante nada más terminar el festival, señalando al gallo como culpable del resultado: “España, última en Eurovisión tras el ‘gallo’ de Manel Navarro”.

Año tras año RTVE comete multitud de errores, que necesita mejorar escuchando las críticas constructivas del público que sigue el festival. Viendo todo el eurodrama con el tongo y el bochornoso resultado final, ¿qué artista serio querría pasar por el trance que ha tenido que pasar Manel?
 
Estoy muy contento por la victoria de Portugal en Eurovisión, por la interpretación del Salvador Sobral y por ser la primera vez que ganamos el concurso. Sin embargo, me gusta mucho la canción italiana por la música y la interpretación del Francesco Gabbani que tiene carisma, esperaba que se quedara en la 2ª posición.

He votado también en la canción española por ser del país vecino, aunque Manel Navarro no es mi estilo como cantante. ¡Lo siento!

Ahora deseo que la edición de 2018 en Lisboa sea una gran fiesta ibérica porque hace muchos años no se realiza en el sur de Europa.(y)
 
Back