Não há duas Duquesas de Cadaval. Apenas uma, Diana, que, por acaso é afilhada de D,Duarte.
Na altura (2001), num processo controverso que terá contribuído para a sua extinção, o Conselho da Nobreza concedeu a Diana o título de Duquesa de Cadaval, apesar de ela ser a terceira filha do 10º Duque, D.Jaime.
D.Jaime vivia incompatibilizado com as 2 filhas do seu primeiro casamento (e com o único filho varão, mas ilegítimo) e tudo fez para que o título passasse para Diana, tendo deixado nas suas últimas vontades que Diana fosse a sua sucessora e pedindo a D.Duarte que fizesse cumprir essa vontade.
Para tal, invocou que o seu primeiro casamento foi apenas civil e apenas o segundo foi religioso, logo, para efeitos de transmissão do título, apenas aquele era válido.
Discutível !
O certo é que Diana herdou a maior parte do património dos Cadaval, nomeadamente o Palácio dos Duques de Cadaval de Évora, a Mata do Duque em Benavente ou a casa do Estoril.
D.Duarte não validou o facto de que, por o primeiro casamento ter sido apenas civil, as filhas não poderiam herdar, mas seguiu a vontade do Duque quanto ao título Cadaval e atribuíu às filhas mais velhas:
a D.Rosalinda, o título de Marquesa de Ferreira
a D.Maria Graziella o título de Condessa de Tentúgal
Mais tarde, a D.Rosalinda foi ainda outorgado o título de Duquesa de Cadaval-Hermès.
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