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- Morreu fadista Celeste Rodrigues, irmã de Amália
"É com um enorme peso no coração, que vos dou a notícia da partida da minha Celestinha, da nossa Celeste. Hoje deixou uma vida plena do que quis e sonhou, amou muito e foi amada, mas acima de tudo, foi a pedra basilar da nossa família, da minha mãe, da minha tia, dos meus irmãos, sobrinhos e filhos, somos todos orgulhosamente fruto do ser humano extraordinário que ela foi", escreveu Diogo Varela Silva na rede social Facebook, remetendo para mais tarde informações adicionais.
Nascida no Fundão, em 14 de março de 1923, a irmã de Amália Rodrigues iniciou a carreira há 73 anos, ao aceitar o convite feito pelo empresário José Miguel (1908-1972), detentor de vários teatros e casas de fado, entre os quais o Café Casablanca. Do seu repertório constam, entre outros temas, "A Lenda das Algas" e o "Fado das Queixas".
RECORDE QUANDO CELESTE RODRIGUES CANTOU COM MADONNA EM LISBOA
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Em maio, Celeste Rodrigues cantou no palco do Teatro Tivoli, em Lisboa, e, na altura, disse à Lusa que "cantar é sempre uma alegria, mas ainda mais nesta idade, porque não é fácil ter ainda um bocadinho de voz" para que se "atravesse" a cantar.
MADONNA LEVOU CELESTE RODRIGUES PARA A PASSAGEM DE ANO
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Depois do convite para cantar no Casablanca, Celeste Rodrigues fez parte de uma companhia teatral que seguiu em digressão para o Brasil, em que era vedeta a sua irmã Amália Rodrigues, e que apresentava a opereta "Rosa Cantadeira" e a revista "Bossa Nova".
Ao longo da carreira fez parte dos elencos de várias casas de fados, como o Café Latino, o Marialvas, Adega Mesquita, Tipóia e Adega Machado e a Parreirinha de Alfama, de Argentina Santos.
Em 2005, o encenador Ricardo Pais, então diretor do Teatro Nacional São João, no Porto, convidou a fadista a participar no espetáculo "Cabelo Branco é Saudade", ao lado de Argentina Santos, Alcindo de Carvalho (1932-2010) e Ricardo Ribeiro, e com o qual fez uma digressão europeia.
Em 2007, editou o álbum "Fado Celeste", no qual gravou fados tradicionais e inéditos com letras de autores contemporâneos, como Hélder Moutinho, José Luís Gordo e Tiago Torres da Silva.
No mesmo ano foi homenageada pela Associação Portuguesa dos Amigos do Fado (APAF), no Museu do Fado, num reconhecimento da "voz bonita, capacidade interpretativa e regularidade de uma carreira", segundo declarações de Julieta Estrela de Castro, presidente da APAF à agência Lusa.
Em 2010, estreou-se o documentário sobre a sua vida, "Fado Celeste", realizado pelo neto Diogo Varela Silva, e recebeu a Medalha de Prata da Cidade de Lisboa, no cinema S. Jorge. Em 2015, pelos seus 70 anos de carreira, a secção Heart Beat do Festival DocLisboa, abriu com uma remontagem do documentário, intitulado, apenas, "Celeste".
Em 2012, o Presidente da República Aníbal Cavaco Silva condecorou-a com a Ordem do Infante D. Henrique, grau de comendador.
https://www.jn.pt/artes/interior/morreu-fadista-celeste-rodrigues-aos-95-anos-9664415.html
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La noticia data ya del pasado 1 de agosto, pero ahí va, yo no me enteré casualmente hasta el día de ayer: en la fecha mencionada falleció la fadista Celeste Rodrigues, en España poco o nada conocida, pero con bastante renombre en su país. Era la hermana pequeña de la inolvidable Amália Rodrigues, la auténtica y eterna reina del fado, y nunca se le pudo comparar en cuestión de fama y trascendencia popular con aquella. La verdad es que artísticamente la grandiosa Amália era clamorosamente superior a su hermana
Por cierto, Celeste Rodrigues cantó en Bilbao no hace mucho, hará un año aproximadamente, lo leí en internet
Se casó con el actor Varela Silva, con quien tuvo dos hijas, y al cabo de algunos años acabarían divorciándose. Él se casó posteriormente con la gran cantante Simone de ElAceitunoMisogino, una leyenda en su amado Portugal, dos veces representante de su país en Eurovisión, en 1965 y 1969, el año en que el certamen tuvo lugar en Madrid.
Mucho se ha hablado de la aventura lusitana de la inefable Madonna, la cual actualmente reside nada menos que en el hotel Ramalhete (que significa "ramillete"), en la "rua das Janelas Verdes" (calle de las Ventanas Verdes, si ese no es un nombre poético que venga Dios y lo vea). Para quien esté familiarizad@ con la apasionante literatura portuguesa es muy probable que esa referencia no le deje indiferente, no en vano es ese palacio capitalino el marco de la acción de la novela "Los Maia", pieza fundamental del quehacer literario de Eça de Queirós, orgullo de las letras lusitanas y novelista genial. !Cuando leí ayer que la loca de Madonna tiene la dicha de alojarse con toda su troupe en ese hotel privilegiado casi me caigo pa´atrás!
A lo que íbamos: parece ser que la extravagante Madonna anda toda empeñada en empaparse de cultura portuguesa ahora que ha plantado sus reales junto al Tajo, acostumbra a ir a "casas de fados" a oír cantar la canción popular más lisboeta...y en esas andanzas fue cuando le presentaron a Celeste Rodrigues (la fadista estuvo en activo hasta el final de sus días, nonagenaria y sin soltar el micrófono
). Las dos conectaron a las mil maravillas, y tanto es así que la diosa del pop invitó a Celeste a pasar la pasada Nochevieja (o, como dicen los portuguesiños, "passagem de ano") en lo que adivino su casoplón neoyorquino. Dicho y hecho: la hermana de Amália no se hizo de rogar y se plantó en la Gran Manzana para decir adiós al 2017 con su nueva mejor amiga. No voy a decir la vulgaridad "comieron juntas las doce uvas" porque los portugueses lo que realmente comen son doce pasas, y los yanquis brindan con espumoso y chimpún. Esta es la anécdota Os dejo un vídeo de Celeste Rodrigues cantando "um fadinho"
