Fallece D. Henrique de Braganza, hermano de D. Duarte

Ya sé qué quieres español para entender perfectamente. Pero ,¿sabes qué? Cotilleando no sólo es una comunidad española sino también internacional.
Hay algunas foreras que no escriben español. Se están aprendiendo o no del idioma español... Lo importante son las noticias que han traído. Es mucho mejor acá. Es el mejor periodismo que hay acá en Cotilleando.

Yo entiendo muy bien perfectamente portugués, desde que aprendí hace mucho tiempo lo que he oído. Portugués es tan casi similar a Español. jeje


Saudações, José. Seja bem-vindo ao nosso fórum e permita-me lhe expressare minha gratidão por compartilhare o que sabe com nós (a língua que use não é importante; é português, não chinês... É perfeitamente inteligível).

Sómente queria lhe perguntare duas coisas, se não é excessiva imposição. A familha real portuguesa sempre foi muito atilada e sisuda (por contrário da espanhola, que é vergonhante), e teve curiosidade por sabere o que opinam os portugueses sobre a monarquia. Há um sentimento forte de pertença a respeito dela, ou é considerada como um anacronismo ou algo meramente "esdrúxulo" e "espetaculoso" que em realidade carece de importância?

A segunda questão é se há divisões ideológicas em relação à monarquia. Por exempro, é como na França, onde só os setores mais reacionários da sociedade querem a revinda do antigo regime e diferentes facções da direita favorecem diversos possíveis pretendentes ao sólio (como os napoleonistas, borbonistas, etc) ou é como na Espanha anteriore aos escândalos de corrupção de já sabemos, e há um apoio consensual entre diferentes grupos políticos e sociais, todavia que sejam uma minoria muito pequena?

Quanto ao demais, qual e a opinião dos portugueses sobre as áreas luso-falantes em Espanha, e há interesse algum por as inteirare a Portugal? E como consideram os portugueses a ideia duma união ibérica como a que propunha Saramago?

Obrigações por seu tempo e por favore, continue participando no fórum! :)
Saudações, José. Seja bem-vindo ao nosso fórum e permita-me lhe expressare minha gratidão por compartilhare o que sabe com nós (a língua que use não é importante; é português, não chinês... É perfeitamente inteligível).

Sómente queria lhe perguntare duas coisas, se não é excessiva imposição. A familia real portuguesa sempre foi muito atilada e sisuda (por contrário da espanhola, que é vergonhante), e teve curiosidade por sabere o que opinam os portugueses sobre a monarquia. Há um sentimento forte de pertença a respeito dela, ou é considerada como um anacronismo ou algo meramente "esdrúxulo" e "espetaculoso" que em realidade carece de importância?

A segunda questão é se há divisões ideológicas em relação à monarquia. Por exempro, é como na França, onde só os setores mais reacionários da sociedade querem a revinda do antigo regime e diferentes facções da direita favorecem diversos possíveis pretendentes ao sólio (como os napoleonistas, borbonistas, etc) ou é como na Espanha anteriore aos escândalos de corrupção de já sabemos, e há um apoio consensual entre diferentes grupos políticos e sociais, todavia que sejam uma minoria muito pequena?

Quanto ao demais, qual e a opinião dos portugueses sobre as áreas luso-falantes em Espanha, e há interesse algum por as inteirare a Portugal? E como consideram os portugueses a ideia duma união ibérica como a que propunha Saramago?

Obrigações por seu tempo e por favore, continue participando no fórum! :)


Gracias por la bienvenida, pero mi quedo por aqui ó começo a escrever em portuñol e nem os espanhóis nem os portugueses me entendem :) .

A família real portuguesa sempre foi muito discrecta.
Isso começou com os Pais de D.Duarte Pio, D.Duarte Nuno e D.Maria Francisca, em parte por temperamento, em parte porque sobre eles sempre pairou a ameaça de voltarem para o exílio.

A monarquia foi abolida em Portugal em 1910 quando era Rei D.Manuel II. Quando este morreu sem herdeiros directos em 1932, a representação passou para o ramo miguelista, que vivia no exílio desde as guerras liberais que terminaram em 1834.

D.Miguel I (e os seus futuros descendentes), não só foi exilado e proscrito, privado do seu título de Infante e banido para sempre. Inclusivamente a Lei de 1834 permitia a qualquer pessoa matar um membro do ramo miguelista que fosse encontrado em Portugal.

Com a República, a Lei do Banimento passou a proibir a presença quer do ramo miguelista, quer do ramo liberal Bragança-Saxe-Coburgo-Gotha.

A Lei do Banimento só foi revogada no tempo de Salazar em 1950. Alguns dizem que por influência de Franco.

D.Duarte Nuno e D.Maria Francisca só regressaram do exílio em 1953, e foram desterrados, primeiro para o Porto e depois para Coimbra, para ficarem suficientemente longe de Lisboa e de qualquer actividade política (para a qual D.Duarte Nuno não tinha grande vocação), resumindo a sua acção à presença em alguns actos sociais envolvendo as famílias reais exiladas em Portugal - Espanha, França, Itália.

Os Duques de Bragança morreram relativamente cedo - D.Maria Francisca em 1968 com 53 anos e D.Duarte Nuno em 1976 com 69 anos.

Ficaram como representantes da dinastia (sim, há uma dinastia) os 3 irmãos, solteiros, sem namoradas glamorosas, e sem grande actividade sócio-política, à excepção de D.Duarte Pio que, por um lado, era nitidamente mais voluntarioso que o Pai, por outro, em 76 já se vivia em democracia e não havia o espectro do exílio.

O Duque de Bragança, de um modo geral, é uma pessoa respeitada em Portugal e a família tornou-se mais popular a partir do seu casamento com D.Isabel de Herédia e do nascimento dos filhos.
O casamento de 1995, o primeiro casamento de um membro da família real em Portugal desde 1886 foi uma cerimónia extremamente popular e o reencontro do povo com a família real.
Claro que haverá sempre os opositores, mais ou menos jacobinos, que se opõem a que alguém aspire a um lugar apenas pelo direito do nascimento - mas, vendo alguns que chegaram ao topo através do voto popular ...

Infelizmente a possibilidade de uma restauração está posta de parte, apesar de parte significativa dos portugueses se considerar monárquica mas sentindo-se bem em república.
 
Gracias por la bienvenida, pero mi quedo por aqui ó começo a escrever em portuñol e nem os espanhóis nem os portugueses me entendem :) .

A família real portuguesa sempre foi muito discrecta.
Isso começou com os Pais de D.Duarte Pio, D.Duarte Nuno e D.Maria Francisca, em parte por temperamento, em parte porque sobre eles sempre pairou a ameaça de voltarem para o exílio.

A monarquia foi abolida em Portugal em 1910 quando era Rei D.Manuel II. Quando este morreu sem herdeiros directos em 1932, a representação passou para o ramo miguelista, que vivia no exílio desde as guerras liberais que terminaram em 1834.

D.Miguel I (e os seus futuros descendentes), não só foi exilado e proscrito, privado do seu título de Infante e banido para sempre. Inclusivamente a Lei de 1834 permitia a qualquer pessoa matar um membro do ramo miguelista que fosse encontrado em Portugal.

Com a República, a Lei do Banimento passou a proibir a presença quer do ramo miguelista, quer do ramo liberal Bragança-Saxe-Coburgo-Gotha.

A Lei do Banimento só foi revogada no tempo de Salazar em 1950. Alguns dizem que por influência de Franco.

D.Duarte Nuno e D.Maria Francisca só regressaram do exílio em 1953, e foram desterrados, primeiro para o Porto e depois para Coimbra, para ficarem suficientemente longe de Lisboa e de qualquer actividade política (para a qual D.Duarte Nuno não tinha grande vocação), resumindo a sua acção à presença em alguns actos sociais envolvendo as famílias reais exiladas em Portugal - Espanha, França, Itália.

Os Duques de Bragança morreram relativamente cedo - D.Maria Francisca em 1968 com 53 anos e D.Duarte Nuno em 1976 com 69 anos.

Ficaram como representantes da dinastia (sim, há uma dinastia) os 3 irmãos, solteiros, sem namoradas glamorosas, e sem grande actividade sócio-política, à excepção de D.Duarte Pio que, por um lado, era nitidamente mais voluntarioso que o Pai, por outro, em 76 já se vivia em democracia e não havia o espectro do exílio.

O Duque de Bragança, de um modo geral, é uma pessoa respeitada em Portugal e a família tornou-se mais popular a partir do seu casamento com D.Isabel de Herédia e do nascimento dos filhos.
O casamento de 1995, o primeiro casamento de um membro da família real em Portugal desde 1886 foi uma cerimónia extremamente popular e o reencontro do povo com a família real.
Claro que haverá sempre os opositores, mais ou menos jacobinos, que se opõem a que alguém aspire a um lugar apenas pelo direito do nascimento - mas, vendo alguns que chegaram ao topo através do voto popular ...

Infelizmente a possibilidade de uma restauração está posta de parte, apesar de parte significativa dos portugueses se considerar monárquica mas sentindo-se bem em república.
obrigado por informacao e historia.
miuto certo, esta familia sempre foi muito discrecta!!!
pero mas eu sempre amo esta familia! kkkkkkk!!!!

Saludos desde Colombia!
 
Quanto à segunda pergunta, não há grandes diferenças ideológicas entre os pretendentes ao trono.
As diferenças são mais de índole pessoal.

Com a morte de D.Manuel II em 1932, a generalidade dos monárquicos passou a apoiar D.Duarte Nuno (a favor de quem o Pai e o irmão mais velho tinham renunciado os seus direitos).

Uma anedocta refere que, depois de 1932, a Rainha D.Amélia soube que um aristocrata que sempre tinha sido próximo da família real reinante estava em contacto directo com D.Duarte Nuno.
A Rainha criticou-o: "Com que então, agora passaste-te para esses !", ao que o aristocrata respondeu: "Senhora, pois se já não há outros !"

A sucessão de D.Duarte Nuno praticamente nunca foi contestada, até aparecer uma tal Hilda Toledano/Maria Pia de Bragança, que se dizia filha do Rei D.Carlos e de uma das suas amantes Amélia de Laredo Murça, e que pretendia que D.Carlos casara com a esta (o que o tornava bígamo) e a legitimara.
Infelizmente o "acto de legitimação" estava numa igreja em Espanha que ardeu durante a Guerra Civil ...
Parece que esta senhora beneficiou de alguma protecção de Alfonso XIII.
Tentou fazer valer os seus "direitos" em Tribunal, mas perdeu todas as acções judiciais.

Há uns anos atrás surgiu uma facção que se opõe a D.Duarte, mais por razões pessoais do que ideológicas.

Tem à cabeça o actual Duque de Loulé, que se considera o único legítimo descendente português de D.João VI, apesar de o ser por via feminina da Infanta D.Ana de Jesus Maria, a pretexto que a linha de D.Miguel foi prescrita e privada de direitos e da nacionalidade.

Curiosamente, o Pai do actual Duque (falecido em 2003) sempre foi um leal apoiante de D.Duarte Nuno e de D.Duarte Pio, mas o filho renegou essa lealdade, espicaçado por um primo fadista (também ele um antigo apoiante de D.Duarte Pio) mas ressabiado porque o Duque de Bragança não lhe autorizou usar o título de "Dom".

Vanitas et vanitatis.
 
Olá, este é o meu primeiro post.

O Infante D.Henrique era Duque de Coimbra (e não conde).

Não se percebe quem é a senhora loura com quem D.Isabel conversa.

Na foto 4, os filhos de D.Duarte e D.Isabel confortam o único tio paterno, o Infante D.Miguel, Duque de Viseu.

O Duque de Bragança parece-me muito abatido e sentido com a perda do irmão.

O Infante D.Henrique era solteiro. Isabel Nogueira era a sua namorada de há muitos anos, mas nunca casaram.

Acompanha a Duquesa viúva de Cadaval Elisabeth d'Orléans-Bragança Martorell Calém, prima direita de D.Duarte e seus irmãos.

Elisabeth era filha de D.Teresa d'Orléans Bragança, a irmã mais nova de D.Maria Francisca Duquesa de Bragança e da falecida condessa de Paris. É afilhada do rei Juan Carlos, que compareceu ao seu 1º casamento, em Cascais.

José

Olá José, bem vindo ao fórum.
Eu sei que era Duque e não Conde mas enganei-me a escrever o título nobiliário de D. Henrique e quando vim para editar o que escrevi já não o pude fazer pois temos um tempo limitado para editar as nossas publicações depois de as publicarmos aqui no fórum.
Como eu estava a fazer outras coisas na mesma altura não me apercebi logo do erro e quando o fiz foi tarde demais, sempre a falta de tempo e quando aqui venho é sempre a correr e meio de fugida.
Obrigada pelas suas palavras, ajudam-nos sempre a melhorar as publicações futuras
 
Última edición:
Olá Marta

Presumo que sejas portuguesa. Não duvido que soubesses que o Infante era Duque e não Conde, mas, estando a comentar todo o post, fiz esse reparo.

Hoje é dia de sairem algumas revistas sociais pelo que vou ver o que trazem sobre o funeral.

Na net, não houve notícia de que tivessem comparecido convidados estrangeiros, nomeadamente os inúmeros primos-direitos Orléans.
 
Olá, este é o meu primeiro post.

O Infante D.Henrique era Duque de Coimbra (e não conde).

Não se percebe quem é a senhora loura com quem D.Isabel conversa.

Na foto 4, os filhos de D.Duarte e D.Isabel confortam o único tio paterno, o Infante D.Miguel, Duque de Viseu.

O Duque de Bragança parece-me muito abatido e sentido com a perda do irmão.

O Infante D.Henrique era solteiro. Isabel Nogueira era a sua namorada de há muitos anos, mas nunca casaram.

Acompanha a Duquesa viúva de Cadaval Elisabeth d'Orléans-Bragança Martorell Calém, prima direita de D.Duarte e seus irmãos.

Elisabeth era filha de D.Teresa d'Orléans Bragança, a irmã mais nova de D.Maria Francisca Duquesa de Bragança e da falecida condessa de Paris. É afilhada do rei Juan Carlos, que compareceu ao seu 1º casamento, em Cascais.

José

Gracias José. Yo estoy interesada en saber de la vida de la Familia de los Duques de Braganza, un ejemplo de discreción. Sigue informándonos. Aunque sea en portugués. como española que soy entiendo lo que dice. Hablado ya... no se entiende, pero escrito sí.
 
Olá Marta

Presumo que sejas portuguesa. Não duvido que soubesses que o Infante era Duque e não Conde, mas, estando a comentar todo o post, fiz esse reparo.

Hoje é dia de sairem algumas revistas sociais pelo que vou ver o que trazem sobre o funeral.

Na net, não houve notícia de que tivessem comparecido convidados estrangeiros, nomeadamente os inúmeros primos-direitos Orléans.
Yo quisiera saber ha que se dedicaban los hermanos de don Duarte , Enrique duque de Coimbra y el otro , en que trabajaban , es que son muy discretos , gracias.
 

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